Biotecnologia é a tecnologia fundamentada na biologia, geralmente usada na agricultura, na ciência dos alimentos e na medicina. Segundo a Convenção sobre Biodiversidade Biológica da ONU, Organização das Nações Unidas, uma das definições dadas sobre biotecnologia é: “Biotecnologia defini-se pelo uso de conhecimentos sobre processos biológicos e sobre as propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver problemas e criar produtos de utilidade.”
Pode ser definida como o uso de organismos vivos ou parte deles, para produção de atividades que o homem desenvolve há milhares de anos. Um exemplo é a fabricação de produtos fermentados- como pão, vinho, iogurte. Hoje, a biotecnologia moderna é considerada aquela que usa como instrumento de informação a genética, utilizando técnicas de DNA recombinante.
Bioética é o estudo multidisciplinar, envolvendo as disciplinas: biologia, medicina, filosofia- a parte ética- e o direito-a parte do biodireito-que investiga os fatores necessários para uma administração responsável da vida humana, animal e responsabilidade ambiental. Tal estudo considera muitas questões onde o consenso moral inexiste como por exemplo: aborto, eutanásia, clonagem, trangênicos e pesquisas com células tronco.
O termo surgiu com o objetivo de deslocar a discusão acerca dos novos problemas impostos pelo desenvolvimento tecnológico. Estudos filosóficos começam a consolidar-se como o holocausto, quando o mundo chocado com as técnicas utilizadas pelos médicos nazistas em nome da ciência. Criou-se um código para limitar os estudos relacionados. A primeira vez em que o termo bioética foi utilizado foi no livro do biólogo e oncologista norte americano Van R. Potter chamado "Bioética: Ponte para o Futuro". Em 2005, a Conferência Geral da Unesco adotou a Declaração Universal sobre Bioética e os Direitos Humanos. Nesta declaração diz que os princípios fundamentais da bioética visam definir e promover um quadro ético normativo comum que possa ser utilizado para a formação e implantação de legislações nacionais.
Os problemas que a bioética encontra são numerosos e complexos, que envolvem reflexos imprimidos na opinião pública mais pelos meios de comunicação de massa. Os temas com mais repercussões no mundo são: aborto, clonagem, eutanásia, ética médica, trangênicos, células troco e consentimento informado.
Fisiologia estuda as múltiplas funções mecânicas e bioquímicas nos seres vivos. De forma mais resumida, é o estudo do funcionamento do organismo. É dividida em várias áreas da saúde, como: medicina, fisioterapia, biomedicina, enfermagem, nutrição, educação física. É classificada em fisiologia vegetal e fisiologia vegetal.
A fisiologia animal estuda os métodos e ferramentas de estudo da fisiologia humana para espécies não-humanas. A fisiologia vegetal estuda as técnicas ambas os campos citados anteriormente. Seus temas são tão diversos quanto a diversidade de vida no planeta em que vivemos. Por tais fatores as pesquisas de fisiologia animal tendem a concentrar-se no entendimento de como as funções fisiológicas mudam ao longo da história evolutiva dos animais.
A fisiologia tem várias subdivisões independentes: a eletrofisiologia, a neurofisiologia, a fisiologia celular, ecofisiologia e fisiologia do exercício. A eletrofisiologia estuda os fluxos de elétrons no funcionamento dos nervos e músculos e do desenvolvimento de instrumentos para a sua medida. A neurofisiologia estuda a fisiologia do sistema nervoso. A fisiologia celular estuda o funcionamento das células individuais. A ecofisiologia tenta entender os aspectos fisiológicos que afetam a ecologia dos seres vivos e vice-versa. A fisiologia do exercício estuda os efeitos do exercício físico no corpo.
Genética é o estudo dos genes, da hereditariedade e da variação dos organismos e do cruzamento seletivo dos organismos. Estuda como são transmitidas as características biológicas de pai para filho.
Mendel, em 1864, estabeleceu pela primeira vez os padrões da hereditariedade a partir de algumas características nas ervilhas, mostrando que obedeciam a regras estatísticas simples. O trabalho de Mendel mostrou que a aplicação de estatísticas à genética poderia ser muito útil, mesmo que nem todas as características mostrem estes padrões de hereditariedade mendeliana. A partir disso Mendel conceituou alelo como sendo uma unidade fundamental de hereditariedade. Alelo expressa a ideia de gene, enquanto atualmente é usado para especificar uma variável de um gene.
No início do século XX, após a morte de Mendel, o seu trabalho foi redescoberto. E lhe foi dado o valor merecido por cientistas que então trabalhavam em problemas similares. Ele não tinha conhecimento da natureza física dos genes. Hoje já sabemos que a informação genética está no DNA. A manipulação do DNA pode modificar a hereditariedade e as características dos organismos.
A genética clássica entende técnicas e métodos da genética , anteriores ao advento da biologia molecular. Após da descoberta do código genético e de ferramentas de clonagem usando enzimas de restrição sofreram um aumento considerável. Algumas ideias foram deixadas ou mudadas por causa do aumento do crescimento vindo pelas descobertas de índole molecular, mesmo com algumas ideias que ainda estão iguais, como a hereditariedade mendeliana. O estudo dos padrões de hereditariedade ainda são ferramentas úteis no estudo de doenças genéticas, como a Neurofibromatose.
Imunologia estuda o sistema imunológico. Trata do funcionamento fisiológico do sistema imunológico de um indivíduo sadio ou não, mau funcionamento do sistema imunológico em caso de doenças imunológicas. Características físicas, químicas e fisiológicas dos componentes do sistema imunológico. As células responsáveis pela imunidade são os linfócitos e fagócitos. Os linfócitos podem ser: linfócitos T ou linfócitos B - estes são responsáveis pela produção de anticorpos-, as células T citotoxínas destroem células infectadas por vírus e os linfócitos T auxiliares coordenam as respostas imunes. Essas são as defesas internas mas além dessas existem as externas, como por exemplo a pele que é a barreira física, formada por ácidos gordos e comensais. Essas são as primeiras barreiras contra muitos organismos agressores. Principais componentes do sistema imune são as células T e B, linfócitos grandes granulares, fagócitos mononucleares, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, mastócitos, plaquetas e células teciduais. Os linfócitos T e B são resposáveis pelo reconhecimento do antígeno.
Anticorpos são um grupo de proteínas produzidas pelos linfócitos B. São a forma solúvel do antígeno, Os anticorpos conectam-se aos antígenos e promove, efeitos secundários. Enquanto parte do anticorpo conecta-se ao antígeno, outras regiões interagem com outros elementos so sistema imune, como fagócitos ou com uma das moléculas do complemento. Antígeno são quaisquer moléculas que possam ser reconhecidas pelo sistema imune adaptativo. O reconhecimento é o alicerce de todas as respostas imunes adaptativas. O sistema imunológico evolui para que possa reconhecer os antígenos e destruir e eliminar sua fonte. Quando o antígeno é destruído e eliminado, o sistema imunológico é desligado. A fagocitose é a internalização de um material estranho, que sofre uma endocitose no fagossomo.